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Releases / Lançamentos

  • O flagelo da economia de privilégios: Brasil, 1947-2020: crescimento, crise fiscal e estagnação
    O flagelo da economia de privilégios: Brasil, 1947-2020: crescimento, crise fiscal e estagnação

    FGV Editora lança obra sobre a economia de privilégios e seus flagelos

     

    Livro, de Fernando de Holanda Barbosa, analisa o fenômeno recorrente de crescimento, crise fiscal e estagnação no Brasil, observado no decorrer da história econômica do país

     

    A FGV Editora lança, no próximo dia 27 de janeiro, o livro “O Flagelo da Economia de Privilégios: Brasil, 1947-2020”, do economista Fernando de Holanda Barbosa. O arcabouço teórico da obra é baseado em dois pilares: os modelos da teoria econômica convencional e os fundamentos das escolhas sociais, a cultura e as instituições, para a análise do fenômeno do flagelo da economia de privilégios, que é definida pela apropriação de recursos públicos para fins privados, por meios legais, sem que haja contrapartida de trabalho que justifique o valor extraído. Nas palavras do autor, a economia de privi­légios consiste na atividade de criar mecanismos para viver como rentista do Estado.

     

    A hipótese para explicar esse fenômeno, apontada no livro, é a de que a cultura e as instituições do Brasil produzem um jogo não cooperativo entre os diversos grupos da sociedade, que resulta em crise fiscal e estagnação. A solução de cada crise produz um período de crescimento. Todavia, essa solução é transitória, porque o jogo continua até chegar ao mesmo desfecho, isto é, uma nova crise fiscal seguida por estagnação.

     

    Essa premissa supõe que a sociedade brasileira pode ser dividida em três grupos que disputam o controle do poder político: (1) neoprogressista, (2) neopopulista e (3) oportunista. O primeiro é formado por aqueles que defendem a economia social de mercado e têm como objetivo transformar o Brasil num país de Primeiro Mundo, combinando bem-estar material com justiça social; o segundo é composto por aqueles que se inspiram na teoria marxista e têm um projeto de permanecer no poder por tempo indefinido; já o terceiro é formado por oportunistas da economia de privilégios.

     

    Nessa análise, o jogo desses três grupos pelo controle político produz coalizões nas quais a economia de privilégios - os oportunistas - está quase sempre presente, com aumento dos gastos públicos que gera déficit financiado por moeda e/ou dívida pública.

     

    A obra apresenta um exame macroeconômico da economia brasileira no período 1947-2020, usando um arcabouço teórico que tem dois pilares: (1) os modelos da teoria macroeconômica convencional e (2) os fundamentos das escolhas sociais, a cultura e as instituições.

     

    No período 1947-2018, a economia brasileira teve fenômenos recorrentes de crescimento, crise fiscal e estagnação. O crescimento econômico foi interrompido por crises fiscais que produziram estagnação em três ocasiões: (1) no início da década de 1960, (2) no início da década de 1980 e (3) na segunda década deste século.

     

    De acordo com o autor, a economia de privilégios é um produto da cultura brasileira. Um grupo bas­tante organizado e importante, composto por empresários obtendo subsídios, transferências e tratamento fiscal diferenciado; trabalhadores com tratamentos especiais, inclusive de impostos; funcionários públicos dos três poderes com salários acima do setor privado e até anistiados com aposentadorias e pensões especiais, procura — por vários mecanismos — extrair renda do Estado. O resultado desse ataque predatório nas finanças públicas produz déficit porque uma parte da po­pulação não aceita aumento de impostos para pagar a conta. A crise fiscal resulta desse conflito social.

     

    Em última análise, Fernando de Holanda afirma que o fim do flagelo da economia de privilégios depende de um pacto político da sociedade brasileira, que estabeleça o princípio de regras universais para todo e qualquer cidadão. Esse acordo deveria ter dois objetivos: (1) crescimento acelerado da renda per capita para dobrá-la num prazo de 20 anos, com taxa anual média de crescimento de 3,5%, como foi feito no passado, e (2) justiça social, com a extinção da economia dual (trabalhador formal versus informal, bairro versus favela, etc.) no mesmo prazo. Caso contrário, os erros do passado se repetirão ao longo do tempo, como a história econômica analisada neste livro nos ensina, e o Brasil será um país sem futuro.

     

    O lançamento será promovido em um webinar no canal da FGV no YouTube no dia 27 de janeiro, às 18h, com as participações do autor, Fernando de Holanda Barbosa, e dos economistas Samuel Pessôa (FGV Ibre)  e Armínio Fraga (Gávea Investimentos), com moderação do pesquisador do FGV IBRE e professor da FGV, Fernando de Holanda Barbosa Filho.

     

     

    Serviço

    Lançamento do livro: O flagelo da economia de privilégios: Brasil, 1947-2020 - crescimento, crise fiscal e estagnação

    Fernando de Holanda Barbosa

    Data: 27/01/22

  • O cavalo de troia digital: a quarta revolução industrial
    O cavalo de troia digital: a quarta revolução industrial

    FGV Editora lança obra sobre a quarta revolução industrial

    Livro de Luiz Roberto Nascimento Silva aponta a aceleração da comunicação via internet no ano de 2020 e a necessidade da integração a este mundo digital

     

              Em ‘O cavalo de troia digital: a quarta revolução industrial’, publicada pela FGV Editora, o professor Luiz Roberto Nascimento Silva analisa as principais revoluções industriais e seus impactos na geração de empregos. Nesta obra ele descreve as ideias vivas de dois dos maiores economistas já mortos; expõe que com a pandemia o mapa da pobreza no país precisa ser refeito; afirma que mesmo passada a crise de saúde o mundo não será o mesmo, e que o desemprego gerado pela revolução digital obrigará o Brasil e os demais países a terem programas de transferência de renda de maneira permanente.

                Analisa também o deslocamento da riqueza e seu impacto na vida atual e explica o conceito do usuário enquanto mercadoria, que a maioria dos usuários da rede desconhece, examinando os mecanismos de proteção ao cidadão em relação aos seus dados pessoais e o impacto das fake news e suas influências no mundo de hoje, concluindo pela importância da imprensa e das mídias tradicionais como antídoto a produção de notícias falsas e gratuitas que circulam diariamente; sem deixar de lado o exame sobre o fenômeno da deep web.

                Nos capítulos dedicados ao direito, a obra sustenta que apenas duas internets são centrais no mundo: a norte-americana e a chinesa. Assim, examina suas similitudes e diferenças nessa nova forma de guerra fria. As big techs são objeto de análise minuciosa entendendo que as características estruturais dos monopólios estão presentes nessas empresas mundiais. Por isso crê que a legislação antitruste concebida nos Estados Unidos no começo do século XX será aplicada com adaptações ao país nesse século XXI.

               Usando o cavalo de Troia como metáfora, o autor demonstra como os usuários foram seduzidos pela internet gratuita que foi oferecida em sua fase inicial como os troianos foram seduzidos pelo presente dos gregos deixado na porta de suas muralhas.

               Em linguagem clara e dinâmica, ‘O cavalo de troia digital: a quarta revolução industrial’ aponta os caminhos para “o Brasil sair do eterno limbo de país do futuro”, e para isso o autor afirma sobre a necessidade de fazer da educação a prioridade, tentando realizar no espaço de uma geração uma transformação estrutural definitiva do país.

     

  • Bidenomics nos trópicos
    Bidenomics nos trópicos

    FGV Editora lança obra sobre a política econômica brasileira baseada no plano do governo americano

    ‘Bidenomics nos trópicos’ analisa o plano econômico e social de Joe Biden  

    e suas possíveis adequações à realidade do Brasil

    Organizada pelos economistas André Roncaglia e Nelson Barbosa, e publicada pela FGV Editora, ‘Bidenomics nos trópicos’ reúne contribuições de diversos especialistas brasileiros em áreas centrais do Plano Biden, e apresenta reflexões teóricas e históricas sobre desenvolvimento econômico; análises setoriais; políticas econômicas e de financiamento, em uma sequência que busca oferecer uma visão de conjunto sobre o problema do desenvolvimento econômico brasileiro à luz da iniciativa do atual presidente americano.

    O governo Biden lançou um plano ambicioso de política econômica nos EUA, centrado em três planos objetivos de política fiscal e medidas complementares de apoio aos trabalhadores e combate à desigualdade, que representam uma ruptura com a lógica de política econômica adotada nos EUA desde os anos 1980.

    Do lado fiscal, a primeira medida foi um “Plano de Resgate”, de US$ 1,9 trilhão, focado em transferências de renda às famílias mais pobres e com o impacto concentrado em 2021-22, para tirar a economia norte-americana mais rápido da recessão da Covid.

    Alguns meses após, Biden anunciou um “Plano de Empregos”, de US$ 2,3 trilhões, focado em investimentos em infraestrutura e inovação, incluindo mais gasto público na “economia dos cuidados” e na transição para fontes sustentáveis de energia.

    A terceira iniciativa fiscal veio em abril, em um Plano de Auxílio às Famílias Americanas, no valor de US$ 1,8 trilhão, distribuído em 10 anos, e focado no gasto social com educação e saúde, além de desoneração tributária para famílias de baixa renda.

    Motivada pela mudança na direção das políticas econômicas nos EUA, a obra reúne análises dos próprios organizadores, bem como de Bráulio Borges, Camila Gramkow, Carlos A. Grabois Gadelha, Débora Freire Cardoso, Felipe Augusto Machado, Gabriel Muricca Galípolo , Guilherme Magacho, Gustavo Pereira Serra, João Romero, Julia Braga, Luis Felipe Giesteira, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Luiza Nassif-Pires, Manoel Pires, Nelson Marconi, Paulo Gala, Roberto Andrés, Rodrigo Octávio Orair, Tulio Chiarini e Uallace Moreira.

    Guardadas as proporções e as possibilidades, esta disputa de visões nos EUA é bastante inspiradora para o Brasil e o livro busca sondar o potencial das capacidades já construídas em nosso país para adequá-las aos anseios e aos desafios do século XXI. Além disso, ilustra as restrições que se impõem sobre possibilidades econômicas nacionais de efetuar tal transição. Estado empresas e famílias com elevados níveis de endividamento e cambaleante confiança no futuro deparam-se com um cenário de alta pressão inflacionária (doméstica e importada) e profunda crise social. Por este motivo, o conjunto de posturas políticas e econômicas conhecida como Bidenomics precisa de uma versão tropical. Este livro é um convite a este esforço de reflexão.

    A obra está disponível em formato digital no site da FGV Editora, bem como na Amazon, iBooks e GooglePlay.

     

    Bidenomics nos trópicos

    André Roncaglia e Nelson Barbosa

    FGV Editora

    Ebook - R$36,00

  • Antigos, modernos, selvagens
    Antigos, modernos, selvagens

    FGV Editora lança tradução do historiador François Hartog

    Antigos, modernos, selvagens traça uma história intelectual da cultura europeia

    ‘Antigos, modernos, selvagens’ é a primeira edição em língua portuguesa publicada no Brasil pela FGV Editora. Nesta obra, o historiador francês François Hartog traça paralelos entre figuras históricas emblemáticas ou entre noções vindas da Antiguidade e retomadas pelos Modernos, acrescentando uma terceira figura, surgida com a descoberta do Novo Mundo: a do Selvagem.

    Inspirado na obra Tristes Tropiques de Lévi-Strauss, Hartog inicia uma nova investigação: dos antigos aos modernos, dos modernos aos selvagens, dos selvagens aos antigos, ele questiona os espaços intermediários, as discrepâncias e as interações entre esses três conceitos.

    Às reflexões que conduziu sobre a alteridade e a fronteira, em uma perspectiva de uma história cultural do mundo antigo, e às obras que publicou sobre a escrita da História antiga e moderna, François Hartog acrescenta nesta obra um novo questionamento: a dos usos modernos e das apropriações da Antiguidade.

    Assim, abordando desde a Antiguidade até a segunda metade do século XX, a obra pretende ser uma contribuição para uma história intelectual da cultura europeia, com uma dedicação do autor aos “entre espaços”, às lacunas, às discordâncias e também às interações entre os três termos, com sua convicção de que permanecer simplesmente no confronto entre Antigos e Modernos certamente teria sido mais fácil, mas insuficiente.

     

    Webinar de lançamento:

    7/10/2021, às 18h, Canal FGV no Youtubr

     

  • Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento
    Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento

    FGV Editora lança obra sobre os ‘Invisíveis’

     

    Livro mostra como a certidão de nascimento se torna um passo imprescindível no longo caminho da cidadania

     

    Em Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento, a jornalista e professora universitária Fernanda da Escóssia apresenta o resultado de sua tese de doutorado sobre as trajetórias de brasileiros adultos sem certidão de nascimento. Durante dois anos, a autora mergulhou no cotidiano de um serviço público e gratuito de emissão de certidões instalado num ônibus na Praça Onze, no Centro do Rio de Janeiro.

    Quem não tem registro de nascimento não pode tirar nenhum outro documento. Não vota, não tem emprego formal, conta em banco ou bens em seu nome. Apenas consegue atendimento médico de emergência e não pode ser incluído em políticas sociais. O acesso à educação é limitado, pois as escolas costumam exigir documentação para as matrículas. Dados da antiga Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contabilizaram em 2015 cerca de 3 milhões de brasileiros de variadas idades sem documentos, mas não há estatísticas atualizadas sobre o tema.

    O livro narra as experiências desses brasileiros indocumentados, ilegíveis pelo Estado, invisíveis em seu próprio país. Valoriza histórias de vida como a de uma mulher que, sem certidão, não podia ser operada de um câncer; outra, na busca pelo documento, reencontrou a irmã de quem fora separada havia mais de 20 anos. “Invisíveis” relata a chegada dessas pessoas ao ônibus e as estratégias que elas utilizam para provar que de fato são quem dizem ser. Ao combinar uma escuta atenta e uma escrita sensível, o trabalho permite conhecer as respostas dessas pessoas a perguntas sobre ‘Como um adulto vive sem documentos numa sociedade documentada’, ‘Como se vê sem documentos’ e ‘Que papel atribui ao registro de nascimento.’

    Esta etnografia publicada pela FGV Editora apresenta por fim uma reflexão sobre o valor do documento. A autora apresenta a hipótese de que, na busca pela documentação, a dimensão imediata e inegável de “para que serve o registro de nascimento” se junta a outra, que remete a uma nova busca, por direitos, acesso à cidadania e recuperação da própria história familiar. E mostra que a conquista do registro de nascimento, com os direitos que ele garante, é parte de um processo maior de construção de identidade e cidadania.

     

    Lançamento | Webinar - 25/10/2021, às 18h00

    Canal da FGV no Youtube

  • Segurança Pública após 1988: história de uma construção inacabada
    Segurança Pública após 1988: história de uma construção inacabada

    FGV Editora lança obra sobre a segurança pública no Brasil

     

    Organizado por Marco Aurelio Ruediger, diretor da Diretoria de Análises e Políticas Públicas (FGV DAPP) e por Renato S. de Lima, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o livro Segurança Pública após 1988: História de uma construção inacabada aborda questões como: a organização da segurança pública; as diferentes iniciativas de combate ao crime - legislação, políticas públicas e programas -; a formação e a consolidação de organizações criminosas no território brasileiro e o debate público nas redes sociais acerca do tema da segurança no país.

    A obra, publicada pela FGV Editora, contribui para o campo da Segurança Pública trazendo entrevistas inéditas realizadas com importantes atores políticos, como: Nelson Jobim, Gilmar Mendes, Tarso Genro e Raul Jungmann. Além disso, nos brinda com análises sobre o debate de Segurança Pública nas redes sociais e artigos acadêmicos elaborados por especialistas na área.

    A seção Percepções conta com uma análise aprofundada sobre o debate da Segurança Pública nas redes sociais, a partir de monitoramento da sociedade em rede feito com metodologia própria da FGV DAPP.

    O livro está disponível no formato digital à venda no site da FGV Editora e em lojas como Amazon, iBooks e GooglePlay.